Visões conceituais do design contemporâneo

Visões conceituais do design contemporâneo

Nesta postagem comento um pouco de visões particulares dos estudos da área que atuo e que amo trabalhar que é o design. Sendo uma breve analise das minhas visões conceituais do design contemporâneo e suas semioses.

Pensamentos conceituais contemporâneos

Vejo que na atual contemporaneidade dos meios digitais e com as opções efervescentes de informações, que qualquer compartilhamento de uma mensagem visual é virtual. Sendo de imagens codificadas a qual (re)codificamos.

Todo e qualquer tipo de comunicação expressa um significado imagético. Seja na escrita, nas imagens compostas por pixels e/ou pigmentações.

Filosofar quando se trata do design é mágico, pois as possibilidades de entender o mundo das coisas  por meio das metodologias envolvendo a criação tem tudo um sentido e indagação em suas composições.

Pensamentos desconectados ao design

” Vejo pessoas interessadas em criar e ter algo mas não inserindo o(s) significado(s) a demonstrar. Como tendo algo por haver necessidade de tentar se comunicar, mas não se preocupando com o conteúdo inserido que deveria conceituar a tal criação da peça. O que não expressa sentido conceitual  por estarem desconectados ao que é design.”

Vejo pessoas fazendo criações desenfreadas pré-realizadas por computadores (máquinas), atrás de cliques e formas (matrizes) prontas. Como que transformando seres humanos em seres robotizados sem se importar com o maior máquina que o ser humano tem, o cérebro.

Para fecharmos o assunto deste pensamento, se nós usarmos artifícios de efeitos prontos que banalizam cópias um dos outros, estamos numa matriz. Como estar já codificados por máquinas, presos criativamente, sem se preocupar com a aglomeração que atingirá um efeito de leitura visual e que se perde.

(Re)conectando e inserindo ao design…

Em meus (ou melhor nossos) trabalhos, estudo com o cliente, formas de como atingir um objetivo não óbvio. Buscando informações relevantes, ainda que simples mas ao mesmo tempo porque não complexas.

Por exemplo, criações de logotipos (profissionais) e não formas prontas mas sim elaboradas exclusivamente para o cliente  e seu público. Ou websites com opções online seletivas com uma inteligencia humana horizontalizada e seletiva no meio e assim por diante.

Usar e aplicar o estudo de semiótica, Gestalt, psicologia das cores, equilíbrios, simetrias, linguagem visual, linguagem semântica, tipografia, atualidades, contemporaneidades, cultura e muitos outros assuntos. Todos os meios tem pontos e alvos para (re)conectar ao design e atingir o objetivo.

Sendo assim projetados, as ideias ficam inseridas tecnologicamente por pensamentos conceituais. Estando ampliados na visão do mundo por meio da comunicação contemporânea com (leitura) de significados, (re)codificados ao design.

Obs: Texto publicado com todos os direitos autorais pertencente a Ricardo Selis, para compartilhamento, favor citar fonte desta página.

Pensamentos inspirados na biografia do livro:
 O mundo codificado: Por uma filosofia do design e da comunicação - Por Vilém Flusser
ricardo selis Escrito por:

Designer gráfico e webdesigner

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